Sindicarne confirma importação de carne suína de SC pela Coreia do Sul

A missão catarinense que está na Coreia do Sul nesta semana alcançou seu objetivo: o governo do País decidiu que irá importar carne suína de Santa Catarina. A informação é do diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Ricardo de Gouvêa, que integra a comitiva.

No total, são oito etapas que precisam ser percorridas. “Estamos finalizando a sexta etapa, que define os requisitos para o certificado sanitário internacional. Isso está sendo feito por uma equipe técnica dos ministérios da Agricultura do Brasil e da Coreia do Sul”, explica Gouvêa. A próxima etapa será a visitação das autoridades veterinárias coreanas às indústrias catarinenses que abatem e processam suínos para habilitação de plantas específicas. Logo em seguida iniciarão efetivamente as negociações para as primeiras vendas. De acordo com o presidente do Sindicarne, não há previsão para quando podem iniciar os primeiros embarques. “A expectativa é que o certificado seja entregue em setembro, quando o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, irá à Coreia”, frisa Gouvêa.

A confirmação da compra de carne suína catarinense foi do diretor da Qia (Agência de Quarentena Animal e Vegetal), o órgão de controle sanitário do País, Bong-Kyun Park, que ratificou a decisão sul-coreana em comunicado à comitiva catarinense nesta segunda-feira (11). Bong-Kyun disse que faltam apenas questões administrativas a serem tratadas entre os Ministérios da Agricultura da Coreia do Sul e do Brasil.

A comitiva se reuniu também com o diretor-geral de Cooperação Internacional do Ministério da Agricultura da Coreia do Sul, Kim Dukho, que parabenizou Santa Catarina pelo status sanitário e destacou que é a primeira vez que a Coreia do Sul decide importar carne suína de uma região e não de um país.

Os dois encontros na Coreia do Sul foram articulados e agendados pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Governo do Estado de Santa Catarina. A comitiva é liderada pelo governador Raimundo Colombo e, além de Gouvêa, integram o grupo o embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Luis Fernando Serra, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio, os secretários da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, e de Assuntos Internacionais, Carlos Adauto Virmond Vieira, o médico veterinário do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária, Diogo Ramôa Ramos, o diretor financeiro e de relações com investidores da Celesc, José Carlos Oneda, o diretor de Economia Internacional da Secretaria de Assuntos Internacionais, Guilherme Marques, o diretor de Imprensa da Secretaria de Comunicação, Claudio Thomas, e o Ajudante de Ordens do governador, tenente-coronel Rogério Vidal.

Gouveia projeta que Santa Catarina venda pelo menos 30 mil toneladas por ano assim que forem liberadas as exportações de carne suína para a Coreia do Sul. “Foi muito importante a vinda do governador para a Coreia do Sul, que mostrou o compromisso do Estado em manter o status sanitário, e a participação do embaixador, que foi incisivo na abertura do mercado”, observa o sindicalista.

O mercado coreano impõe algumas especificidades. As indústrias catarinenses estão aptas a atender as demandas tanto em qualidade, quantidade e status sanitário. “Nossas empresas adotam alta tecnologia e já atendem mercados altamente exigentes, como o Japão”, finaliza Gouvêa.

Fonte: http://porkworld.com.br/

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